Deixe os inadimplentes com que entende.

14 de junho de 2019

Deixe os inadimplentes com quem entende. A carteira de inadimplentes da sua empresa não para de crescer? Tudo bem, você não é o único nesta situação! As empresas e empresários têm sofrido com o aumento de inadimplência por parte dos seus clientes. Não é à toa que no meio da crise o setor de cobranças tem se destacado. Boa parte dessa expansão pode ser explicada pelo maior número de pessoas com dívidas e/ou desempregadas. Em Cuiabá, por exemplo, O número de famílias que afirmaram não ter condições de quitar as dívidas cresceu 34,8% em outubro de 2018 quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O dado faz parte de um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Já em 2019, os números são um pouco melhores, mas nada que se possa comemorar. Mato Grosso encerrou o mês de janeiro com queda de -7,85% no número de dívidas em atraso de moradores em relação a janeiro de 2018. O Levantamento foi feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Diante do problema, as empresas estão optando por deixar a carteira de inadimplentes com uma empresa especializada e focada em “cobrança rápida”, quando o contato com o devedor é feito para falar de dívidas vencidas há pouco tempo. A cobrança rápida cresce cada vez mais porque as empresas não querem deixar a dívida ficar antiga. Se antes levava mais de 30 dias para falar com devedor, a tendência agora é que fale com ele em um prazo menor. Isso gera menos transtornos para as empresas que, em muitos casos, gastam mais tempo com cobrança do que com outros serviços. Tirar esse “peso” de dentro do departamento financeiro da sua empresa e deixar o trabalho de cobrar inúmeros clientes com uma empresa que tenha esse know how, é a melhor opção nos dias de hoje. André Luiz é advogado especialista em Direito Empresarial e diretor executivo da MAR Advocacia em Cuiabá, escritório especializado em cobranças.

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SUAS DÍVIDAS TAMBÉM PRECISAM SER DECLARADAS NO IR

4 de abril de 2019

SUAS DÍVIDAS TAMBÉM PRECISAM SER DECLARADAS NO IR A declaração do imposto de renda é uma prática anual obrigatória, ela é cobrada sobre os valores declarados e que são obtidos com salários, prêmios de loteria, aluguéis e investimentos. É necessário ficar de olho ao período vigente de declaração. Os contribuintes que estiverem obrigados a entregá-la precisam fazer isso até 30 de abril. As dívidas também precisam ser declaradas ao fisco no Imposto de Renda. Quem tinha algum empréstimo ou financiamento em 31 de dezembro de 2018 precisa ficar atento. Todos que possuíam dívidas que somadas superavam os R$ 5 mil estão obrigados a informar os valores à Receita Federal, ainda que, individualmente, os débitos sejam inferiores aos R$ 5 mil. O contribuinte que tiver dívidas com banco seja de um empréstimo pessoal, do cartão de crédito ou ainda saldo negativo na conta corrente, deve informar os valores na aba “Dívidas e Ônus Reais”. No caso do cartão de crédito, a obrigatoriedade só serve para os valores não pagos das faturas regulares. O contribuinte precisa discriminar cada dívida separadamente. Se você devia R$ 3 mil no cartão de crédito e tinha um empréstimo de R$ 10 mil, por exemplo, esses valores deverão ser lançados separadamente. Mas atenção, financiamentos que tenham como garantia o bem adquirido não devem ser declarados como dívidas. Financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), empréstimo em que há alienação fiduciária, hipoteca e penhor são exemplos de empréstimos que têm o bem como garantia, e não devem ser declarados como dívidas. Essas operações devem ser incluídas na ficha “Bens e Direitos”. As regras gerais continuam sendo as seguintes: Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado; Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado; Quem obteve, em qualquer mês de 2018, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; Quem teve, em 2018, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural; Quem tinha, até 31 de dezembro de 2018, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano passado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2018; Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda; Quem optar pela declaração simplificada abre mão de todas as deduções admitidas na legislação tributária, como aquelas por gastos com educação e saúde, mas tem direito a uma dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitada a R$ 16.754,34, mesmo valor do ano passado. Este ano a declaração tem novidades, são as seguintes: Exigência dos CPF’s para todos dependentes incluídos na […]

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Educação Financeira

8 de março de 2019

Educação financeira: Uma ferramenta para evitar o endividamento e proteger o seu futuro. A educação financeira tem como foco as finanças pessoais de um indivíduo. Ser financeiramente preparado permite que você tome decisões que levam a um futuro financeiramente seguro, que proteja os ativos construídos por você e seus familiares. As questões financeiras cotidianas como orçamento, gastos, dívidas, impostos, poupança para a aposentadoria, poupança universitária, gestão de hipotecas e planejamento tributário são as mais comuns dentro da educação financeira. Embora 64% dos brasileiros afirme pagar suas contas em dia, 56% dos entrevistados assumiram não fazer orçamento doméstico ou familiar, e 69% afirmaram não ter poupado nenhuma parte da renda recebida nos últimos 12 meses. Isso é o que mostra o estudo de uma pesquisa do Banco Central do Brasil em parceria com a Serasa Experian e o Ibope apresentado no ano passado. Diante desses números, dá para entender porque o brasileiro vive endividado. A educação financeira é muito mais do que falar em dinheiro, ela é qualidade de vida. Milhares de pessoas perdem o sono e a saúde, pois passam a maior parte do tempo de suas vidas preocupadas com dívidas. Para evitar surpresas e começar a se planejar, faça um apanhado da situação. Há dívidas? Existe algum dinheiro guardado? Qual seu estilo de consumo? Quanto ganha? Quanto do seu salário vai para despesas fixas e quanto para coisas supérfluas? Essa análise vai ajudar a traçar um perfil de consumo e, a partir dele, estabelecer um plano de ação, seja para quitar dívidas ou para começar a poupar. Uma boa estratégia para começar o seu planejamento é usar a regra dos 50-15-35. É um sistema simples que tem como propósito controlar as despesas do mês considerando três grandes grupos: → 50% para gastos essenciais, ou seja, aqueles necessários para você se manter no dia a dia; → 15% para prioridades financeiras como a quitação de dívidas, caso esteja endividado; ou para a construção de uma reserva de emergência; → 35% para manter seu estilo de vida. São aqueles gastos que não são essenciais e podem ser cortados a qualquer momento. Lembre-se: deixar de se preocupar hoje, pode sair muito caro para você amanhã. Comece a se planejar, evite dívidas desnecessárias e procure poupar. Assim, você estará cuidando do seu futuro e da sua saúde. André Luiz é advogado especialista em Direito Empresarial e diretor executivo da MAR Advocacia em Cuiabá

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Inadimplência no Varejo: Como Controlar.

13 de fevereiro de 2019

Inadimplência no varejo: como controlar. O varejo é um dos principais motores da nossa economia, mas os seus consumidores encontram cada vez mais dificuldades em honrar seus compromissos. Crise econômica, desemprego, dificuldades familiares, entre outros problemas, podem afetar a capacidade de pagamento dos consumidores. Apesar da inadimplência ter caído 9,4% na comparação interanual 2017/2016, o cenário atual ainda é delicado. Para lidar com essa situação da melhor maneira possível, separamos algumas dicas que podem ser muito úteis na gestão de inadimplência da sua empresa, confira: -Tenha um score interno Uma vez que o comprador retira o produto da loja, pague ele ou não as parcelas, você não pode confiscar o bem. Por isso, antes de conceder crédito a um consumidor para a compra de um produto, é necessário avaliar a capacidade de pagamento dessa pessoa. Diante disso, é fundamental criar um sistema de pontuação (score) a fim de classificar o risco de inadimplência que cada consumidor oferece ao seu negócio. -Crie réguas de cobrança Réguas de cobrança são fluxos de e-mails e outras comunicações que visam informar o consumidor sobre a dívida e convencê-lo a quitá-las. Com ferramentas de automação de e-mails, é possível acelerar o processo e reduzir os custos. A dica aqui é não ter apenas um fluxo de e-mails, afinal, o diálogo com quem atrasou um pagamento por 60 dias é muito diferente da conversa com quem está inadimplente há 6 meses. Avalie as situações mais recorrentes que o seu comércio tem e crie fluxos personalizados. -Automatize os processos Com o grande volume de transações diárias, é fundamental que todo comércio varejista tenha soluções que automatizem os processos e facilitem o controle de recebíveis, assim como as cobranças. Você pode automatizar as vendas com cartões de crédito e débito, por exemplo, e consolidar todos os dados estratégicos para o seu negócio em softwares. -Humanize o atendimento Não esqueça que ao lidar com a gestão da inadimplência no varejo, você está lidando com pessoas em dificuldade. Ter isso em mente na hora de contatar seus clientes para realizar uma cobrança é fundamental. Tentar colocar-se no lugar do outro e encontrar soluções que sejam boas para ambos os lados deve ser o seu objetivo. André Luiz é advogado especialista em Direito Empresarial e diretor executivo da MAR Advocacia em Cuiabá

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Cobrança Legal X Abusiva

8 de janeiro de 2019

Ninguém fica devendo por opção. Uma das maiores dores de cabeça que o consumidor inadimplente possui é a de ser cobrado quase que diariamente da quantia em atraso. São várias as formas de cobrança: através de ligações, e-mails, cartas, mensagens de texto. O problema é que toda cobrança precisa seguir regras, do contrário ela deixa de ser considerada legal e passa a ser abusiva. Essas regras estão claras no Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor. O artigo diz que, na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto ao ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. É considerada legal a cobrança de uma dívida que o consumidor contraiu e efetivamente não pagou por alguma circunstância alheia a sua vontade, como perda de emprego, e às vezes até por má fé deste mesmo em não querer pagá-la e tem ciência de seu inadimplemento. Muitas empresas que resolvem fazer a cobrança de seus clientes sem qualquer tipo de auxilio acabam não respeitando o Artigo 42, e colocam os clientes em situações desagradáveis. Algumas, além de ligaram inúmeras vezes no mesmo dia, pressionam o cliente ao invés de buscar uma negociação. Para evitar todos estes problemas, a melhor solução é terceirizar o setor de cobranças para uma empresa especializada. Afinal, não basta apenas fazer a cobrança, é preciso negociar com cliente, ou seja, apresentar a ele uma proposta estruturada e aperfeiçoá-la ao longo da conversa. É necessário entender a situação de quem está devendo, as possibilidades de quitação e trabalhar em cima disso. Se ficar apenas no “me pague agora” pode ser que a empresa não receba e ainda sofra com um processo por praticar cobrança abusiva. André Luiz é advogado especialista em Direito Empresarial e diretor executivo da MAR Advocacia em Cuiabá.

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Saiba sair das dívidas

8 de outubro de 2018

Quem tem dívidas vive como se estivesse em uma prisão perpétua. Uma simples dívida pode acabar se tornando uma verdadeira bola de neve, pois conforme for passando os dias, vão surgindo outras prioridades no caminho. E quando você percebe chega as noites mal dormidas, preocupação e ansiedade. Como já havia dito nos artigos anteriores, uma das principais dicas é sempre fazer um planejamento do seu gasto mensal a partir daquilo que você ganha. Economizar parece um bicho de sete cabeças para a maioria das pessoas, algo até mesmo impossível. Lotto 6aus49 Lottozahlen, 08.08.2018 – Viral Sumo Aqui vão outras dicas para quem quer sair do vermelho e dar um fim com as dívidas em atraso. Lembrando que o fim do ano está próximo e a vontade de viajar só aumenta, não é verdade? A primeira delas é priorizar a mais urgente. Em caso de duas ou mais dívidas, defina qual delas você deseja quitar primeiro. É preciso começar por aquela que parece ser a mais difícil, a mais cara, ou seja, aquela que se paga mais juros. Uma outra dica é o planejamento. Tente entender primeiramente os seus gastos, costume anotá-los numa agenda (existem muitos aplicativos gratuitos disponíveis na internet que possibilitam isso de maneira organizada) isso facilitará à realizar os cortes do que é supérfluo. Com isso, elabore uma estratégia de economizar, cortando os gastos desnecessários, o que facilitará para o planejamento com o fim de quitar determinada dívida. Um bom negócio é tentar refinanciar o valor, buscando alongamento com menores juros. Se for o caso, busque uma alternativa como créditos consignados e penhores, onde os juros são menores diante da modalidade da operação. Fuja de novos empréstimos com juros maiores, bem como agiotas (que aliás, consiste em prática ilegal, conforme Lei da Usura, prevista no DECRETO Nº 22.626, DE 7 DE ABRIL DE 1933), isso apenas aumentará o saldo devedor e lhe prenderá num problema maior, com grande dificuldade de solução futura. A negociação sempre consiste na melhor opção. Como havia explicado sobre a importância do diálogo. Se você pode apresentar um valor próximo do valor principal da dívida, dificilmente vão negar um acordo ou refinancia-la. Sempre vale a pena a negociação, pois é bom para as duas partes. Para quem deseja receber e é claro para quem deseja pagar. Fuja de novas contas. Para sair do vermelho é importante ter atenção especial às compras parceladas. Dividir o valor em várias vezes passa a falsa ideia de que a aquisição não comprometerá o orçamento. No entanto, quando as parcelas passam a se acumular, o impacto nas finanças é considerável. Por último e não menos importante tenha compromisso. Se você assumiu compromisso de quitar uma dívida seja em prestações ou à vista, honre. Afinal, é um voto de confiança que a instituição teve com você. Quem tem dívida na verdade está comprometendo o seu futuro. Não é possível um planejamento financeiro. Acontece que você entra em uma briga para pagar apenas o juros da dívida, sendo que o seu principal, possui pequenas absorções, já que pelo sistema atual de cobrança de juros, a maior parte de amortização do débito, […]

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